DIOCESE DE BALSAS
O município de Balsas faz parte da região sul do Estado do Maranhão. A região foi formada por vaqueiros Nordestinos que fugindo da seca cruzaram o Rio Parnaíba e descobriram as terras do Maranhão, montando uma estrutura na Passagem dos Caraíbas às margens do Rio Balsas. Os balsenses têm sua historia marcada de extrema beleza e importância, tendo em sua origem, um povo lutador e alegre que revive com orgulho as linhas vivas de suas conquistas. As terras dessa região eram pertencentes a grandes fazendeiros que residiam na sede do município de Riachão, tendo como proprietários as famílias Coelho e o Tenente – Coronel Daniel Alves Rego. Como a ligação entre as fazendas eram realizadas somente por via fluvial, não tardou que se formasse ao longo do trajeto pequenos povoados. Sabedor da existência do novo núcleo de população que aqui se formara, para cá se deslocou o baiano Antônio Ferreira Jacobina, mercador de fumo nos sertões. Tornou-se líder da povoação, a qual denominou Vila Nova. Este construiu às margens do Rio Balsas um pequeno comercio onde vendia: fumo, cachaça, rapadura, sal e querosene. O local servia de referência para todos os viajantes que ali passavam em embarcações construídas de buritis, denominadas “balsas”. Em 1879 foi edificada uma pequena igreja em homenagem a Santo Antônio, e em 1882 Vila Nova recebeu um novo nome, “Santo Antônio de Balsas” que posteriormente foi elevado à categoria de vila e de cidade, com a mesma denominação. Os Distrito foi criado em 1892, pela Lei Nº 15; e desmembrado do município de Riachão em 22 de Março de 1918 pela Lei Nº 775. Na ocasião figurava como Distrito de Santo Antônio de Balsas que pelo Decreto-Lei Nº 820 de 30 de Dezembro de 1943, passou a denominar-se “BALSAS”.
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A paróquia foi o tema central da 51ª Assembléia Geral Ordinária da CNBB em Aparecida. Percebeu-se que é preciso criar meios para queas paróquias sejam COMUNIDADE DE COMUNIDADES, ou rede de comunidades, como dizemos.
A paróquia é a casa de todos os fiéis, aonde eles devem encontrar o Cristo Ressuscitado. É lugar de acolhida, de orientação, de ajuda espiritual e material. Apartir da paróquia é que se podem descobrir os espaços não evangelizados de um território ou as situações que demandam atenção especial: escolas, hospitais, prisões, invasões, migrantes, favelas. “A partir das paróquias pode acontecer uma renovada evangelização. Assim sendo, nossas paróquias devem ser acolhedoras, missionárias, fomentando redes de comunidades vivas e atuantes, que sejam irradiadoras de vida e, portanto, evangelizadoras. Acolhimento e missão formando discípulos de Cristo Ressuscitado que vivam na unidade” (D. Orani).
A presença da Igreja se dá em forma de pequenas comunidades, em todos os lugares do território paroquial. Essas pequenas comunidades podem ser um bom caminho de renovação da paróquia, abrindo espaço para a evangelização e para a fraternidade. A renovação da paróquia é fundamental para a Igreja enfrentar os desafios pastorais, a missão, enfim, evangelizar, levar a boa-nova de Jesus Cristo a todas as pessoas, formando pequenos núcleos pastorais, como células vivas da grande mãe, chamada de Paróquia. É nesse ambiente que os migrantes encontram acolhida.
Na paróquia temos três compromissos fundamentais, que provêm da essência da Igreja e do ministério sacerdotal.
a) O primeiro é o serviço sacramental. Entre os sacramentos, o que se destaca, é claro, é a Eucaristia, que é centro e fonte de nossa vida cristã. Porém, temos dois sacramentos que merecem uma atenção especial devido às atuais circunstâncias. Os sacramentos do Batismo e do Matrimonio merecem destaque devido às circunstancias atuais. Deve-se tomar a procura desses sacramentos como uma oportunidade de missionariedade b) O segundo compromisso fundamental da Paróquia é o anúncio da Palavra, com os dois elementos essenciais: a homilia e a catequese. c) O terceiro compromisso fundamental da Paróquia é a questão social: a “charitas”, a “diakonia”. Somos sempre responsáveis pelos que sofrem, pelos doentes, pelos marginalizados e pelos pobres”. Os agentes de pastoral são muito importantes. O pároco não tem como fazer tudo! Nos movimentos, pastorais e associações temos agentes que podem ser colaboradores na paróquia para a constituição de uma verdadeira rede de comunidades para que chegue a todas as pessoas que não são atingidas pelas estratégias atuais. Dentro em breve será publicado o documento que nos dará mais luzes sobre a “Nova Paróquia”.